Fica aqui dedicado ao blogger CAP CRÉUS, acérrimo defensor dos direitos dos animais!
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Os Amigos
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terça-feira, 29 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
A Geração do Ecrã
Alice Vieira , Escritora
Desculpem se trago hoje à baila a história da professora agredida pela aluna, numa escola do Porto, um caso de que já toda a gente falou, mas estive longe da civilização por uns dias e, diante de tudo o que agora vi e ouvi (sim, também vi o vídeo), palavra que a única coisa que acho verdadeiramente espantosa é o espanto das pessoas.
Só quem não tem entrado numa escola nestes últimos anos, só quem não contacta com gente desta idade, só quem não anda nas ruas nem nos transportes públicos, só quem nunca viu os "Morangos com açúcar", só quem tem andado completamente cego (e surdo) de todo é que pode ter ficado surpreendido.
Se isto fosse o caso isolado de uma aluna que tivesse ultrapassado todos os limites e agredido uma professora pelo mais fútil dos motivos - bem estaríamos nós! Haveria um culpado, haveria um castigo, e o caso arrumava-se.
Mas casos destes existem pelas escolas do país inteiro. (Só mesmo a sr.ª ministra - que não entra numa escola sem avisar - é que tem coragem de afirmar que não existe violência nas escolas )
Este caso só é mais importante do que outros porque apareceu em vídeo, e foi levado à televisão, e agora sim, agora sabemos finalmente que a violência existe!
O pior é que isto não tem apenas a ver com uma aluna, ou com uma professora, ou com uma escola, ou com um estrato social.
Isto tem a ver com qualquer coisa de muito mais profundo e muito mais assustador.
Isto tem a ver com a espécie de geração que estamos a criar.
Há anos que as nossas crianças não são educadas por pessoas. Há anos que as nossas crianças são educadas por ecrãs.
E o vidro não cria empatia. A empatia só se cria se, diante dos nossos olhos, tivermos outros olhos, se tivermos um rosto humano.
E por isso as nossas crianças crescem sem emoções, crescem frias por dentro, sem um olhar para os outros que as rodeiam.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que tudo lhes era permitido.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que a vida era uma longa avenida de prazer, sem regras, sem leis, e que nada, absolutamente nada, dava trabalho.
E durante anos os pais e os professores foram deixando que isto acontecesse.
A aluna que agrediu esta professora (e onde estavam as auxiliares-não-sei-de-quê, que dantes se chamavam contínuas, que não deram por aquela barulheira e nem sequer se lembraram de abrir a porta da sala para ver o que se passava?) é a mesma que empurra um velho no autocarro, ou o insulta com palavrões de carroceiro (que me perdoem os carroceiros), ou espeta um gelado na cara de uma (outra) professora, e muitas outras coisas igualmente verdadeiras que se passam todos os dias.
A escola, hoje, serve para tudo menos para estudar.
A casa, hoje, serve para tudo menos para dar (as mínimas) noções de comportamento.
E eles vão continuando a viver, desumanizados, diante de um ecrã.
E nós deixamos.
terça-feira, 22 de abril de 2008
O Poeta Nu - 15 de Maio no TCA
Claro que é mais uma Quinta de Leitura... avisei que apesar de já não trabalhar no TCA que as Quintas serão sempre as Quintas e por isso há sempre aqui um cantinho reservado para pelo menos as divulgar!
Esta Quinta de Leitura ainda por cima conta com a presença da minha querida amiga Élèonore Dider que pela segunda vez vai participar neste ciclo de poesia.
Depois tem também a Margarida Mestre e será concerteza curioso confrontar as performances de duas artistas tão diferentes no mesmo espectáculo!
CLARO QUE É A NÃO PERDER!!!
Élèonore Didier por Jérôme Delatour em Images de Danse
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Os participantes da Quinta de Leitura
Que me desculpem a Natália Luiza, a Inês Jacques e o Eduardo Raon mas até agora não encontrei fotos para postar...
Então aqui fica um pequeno update:
Podem ver as fotos do espectáculo tiradas pelo Hugo Valter Moutinho nas Quintas de Leitura.
Quinta de Leitura - Foi Ontem!
o poema não tem mais que o som do seu sentido,
a letra p não é a primeira letra da palavra poema,
José Luís Peixoto, in A Criança em Ruínas
quinta-feira, 17 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Babando...
E para que fique completo o quadro das babeiras totais, digam lá se já viram míudos mais lindos do que estes???
Claro que não!!!!!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Escola Escola Escola...
Adiante... como de momento não estou a trabalhar, estou a fazer um pequeno break em termos de trabalho (espero que seja mesmo pequeno...), estou claro a aproveitar para pôr os estudos em dia. Estava mesmo muito atrasada!
Só me falta esta cadeira para finalmente terminar a minha licenciatura, lá despachei a do 1º semestre com um 14, o que não foi nada mau tendo em conta o pouco tempo que tive para a realização do trabalho... agora queria ver se conseguia terminar com uma nota um bocadinho mais alta mas isto não está fácil! O tema é interessante mas não é muito aliciante e ando para aqui às voltas com ele!!!
Resumindo tenho passado os dias "fechada" na biblioteca da faculdade e acreditem que tenho trabalhado mesmo muito...
Há dias em que sinto a cabeça mesmo muito cansada parece que já nem penso direito. Já não estava habituada.
Há dois dias tive a experiência fantástica de ter nas minhas mãos uma obra datada de 1789!
Eu adoro livros, adoro o que representam e também o objecto em si.
Infelizmente tenho pouco tempo para ler, mas esta história da faculdade obrigou-me a voltar a estar diariamente com os livros. E estes livros antigos são fantásticos porque parece que trazem com eles a carga do tempo passado, são como que uma ponte entre nós e a época em que foram escritos... enfim, pode parecer um disparate, mas para mim foi uma emoção ter aquela obra nas minhas mãos!!!
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Um Bom Jantar
Aliás, acabou mesmo muito bem!
Depois de várias horas a fazer pesquisa bibliográfica para o meu (espero que último) trabalho da faculdade, com apenas uma pequena interrupção para assistir à natação da Leonor (um autêntico peixinho a minha filhota)... lá fui jantar fora com um pequeno grupo que me quer bem e a quem quero bem!
Estivemos bem, num ambiente agradável (não fosse o raio das criancinhas da mesa do lado), com um vinho simpático a acompanhar a refeição e as conversas...
Conversámos... rimo-nos... dissémos muitos, mesmo muitos disparates... e ainda fui contemplada com uma surpresa carinhosa!
Hoje, por muitos motivos, que não são para aqui chamados, não vou entrar em pormenores, apenas deixar a memória deste pequeno encontro, para que permaneça!