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sexta-feira, 16 de março de 2012

Mosca tsé tsé

Acho que fui picada pela mosca tsé-tsé...
O sono que me tem dado estes dias é impressionante!

Portanto, boa noite.

quarta-feira, 14 de março de 2012

FITEI no TWITTER

Agora podem seguir o FITEI no Twitter.


ZZZZZZZ

A noite passada foi daquelas... entre mil umas coisas que insistiam em permanecer no meu pensamento, o meu filhote também não estava bem... por isso, o maridão foi para o sofá e o filhote veio para o pé da mamã. Sim, já há muito que desistimos da romântica ideia da família dorminhoca com os filhos a dormirem entre nós... quando ficam entre nós, ninguém dorme a não ser eles, os míudos, claro está!!!
Então, o maridão no sofá, o filhote na cama com a mamã... entre os pensamentos que resolveram não dormir... os gemidos do pequenote, e os chutos inesperados da cria... resultado: um dia de neurónios lentos, muito lentos e agora um sono a tomar proporções desmesuradas!

Por isso, boa noite... eu já fui!


terça-feira, 13 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

Blogue seguinte

E o primeiro blogue seguinte de hoje é:

Per Tempus

Finalmente

Finalmente, hoje houve uma boa notícia... boa não...EXCELENTE!!!

E algumas pequenas coisas começam a tomar forma - já não era sem tempo! 
Ainda há muitas incertezas, mas as boas notícias que vão pontuando lá nos vão enchendo de ânimo para andarmos para a frente com o resto.

A boa notícia, também arrasta uma menos boa... é que esta boa notícia implica iniciar um processo hiper mega burocrático...SOCORROOOOOOO!
Odeio burocracias inúteis que apenas servem para retrasar os processos...

Enfim... não se pode ter tudo :-)

sábado, 10 de março de 2012

Geração à Rasca por Mia Couto


Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. e nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e  1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?

Claro que há. Conheço uns bons valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subri na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

-Mia Couto-



quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de Março - Dia Internacional da Mulher

Operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857.

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.


Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.


Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.


E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.


-Vinicius de Moraes-

Next Meeting - Erasmus Symphony

Next meeting of the Erasmus Symphony Project will take place monday the 12 March at the Centro Paroquial de S. Nicolau in Ribeira do Porto, at 18:30.

All foreign students are welcome.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Blogue seguinte

E o primeiro blogue seguinte de hoje é:

Coffe & Strawberry

Apresentação do projecto Sinfonia Erasmus


Sessão de esclarecimento do projecto Sinfonia Erasmus. Foi hoje!

Are you a foreign student in Porto? Want to participate in this fantastic FITEI's project? Send an email to vanessa@fitei.com, or call to FITEI 222 082 432 and ask for Vanessa!


Next meeting - monday 12th March, 18:30

terça-feira, 6 de março de 2012

Sinfonia Erasmus - Projecto do 35º FITEI

Amanhã (dia 7 de Março), o FITEI fará uma apresentação do projecto Sinfonia Erasmus, aos 
alunos de erasmus a estudar nas universidades da cidade do Porto, no Auditório Ruy Luís Gomes da Reitoria da Universidade do Porto, pelas 18:30h. (morada: Praça Gomes Teixeira 4099-002 Porto). 
SINFONIA ERASMUS - é uma performance multidisciplinar em 5 andamentos que se realizará durante a tarde com a colaboração da comunidade de estudantes estrangeiros da cidade do Porto.
Através do desenvolvimento de competências nas áreas da performance, do movimento, da manipulação de objectos, da multimédia, da música, do design e da produção, os participantes terão a oportunidade de criar e participar numa sinfonia fisíca e musical prevista para ser apresentada no átrio principal da Estação de S. Bento no Porto, no dia 30 de Maio de 2012.
A escolha da estação de S. Bento prende-se com o facto de ser um local de viagens, de partidas e chegadas e também como bastião da beleza e da grandeza histórica da cidade europeia Porto. A performance estará centrada nesta estação. Ao longo da tarde o público seguirá as idas e vindas de um curioso grupo de visitantes da cidade enquanto chegam, enquanto se encontram, enquanto interagem e partem da estação um pouco mais integrados de quando chegaram.


Tomorrow (March 7), FITEI they will make a session to present THE ERASMUS SYPHONY project ! That session will take placeat 18h30 in the Auditorium Ruy Luis Gomes of Porto University Rectorate (address: Praça Gomes Teixeira 4099-002 Porto). 
THE ERASMUS SYPHONY - is a multidisciplinary performance in 5 movements which will take place over an afternoon with the collaboration and participation of the Erasmus students currently visiting and studying in the city of Porto.
This Performance project hopes to explore the experience of cultural exchange and travel in a Europe without frontiers in a highly visual, dynamic and entertaining way.
Through the development of skills in the areas of performance, movement, object manipulation, multimedia, music, design and production the participants will have the opportunity to create and participate in a musical and physical symphonic performance taking place over an afternoon of happenings to take place at the central plaza of S. Bento station in Porto on 30th May 2012.
Taking place at the station of S Bento as a symbol of travel and also as an example of the great beauty and history of the European City of Porto the performance will be centred here and over one afternoon we will follow the comings and goings of a group of strange and curious visitors to the City as they arrive, meet up, join in and leave the station a little more integrated than they arrived. 

Primeiro anúncio 35º FITEI




O primeiro anúncio do 35º FITEI saiu ontem na edição de aniversário do jornal Público


Nós


Mais um dia a dar nós de um lado e a desatar nós de outro...
Ata, desata, ata, desata...
Pequenas mas importantes boas notícias... fim do dia muito má notícia... de choque... de dar um nó muito apertado... pelo menos o coração assim ficou, como um nó... muito apertadinho!!!! 
A vida às vezes é tão frágil... tão efémera... tão injusta...
Às vezes tudo fica enevoado, coração apertado... e mesmo desatando os nós que se vão criando, é como se não tivessem fim...
Hoje valeu-me os fortes abracinhos dos meus filhotes... o beijo quente do companheiro, sempre presente... e ainda agora a pequena conversa digital com a filhota mais velha...
Os nós do coração não se desataram mas pelo menos alargaram...

UPGRADE
Este post foi escrito ontem... ficou por postar porque a bateria do computador foi ao ar... mas cá fica com um dia de atraso!
Hoje, os nós ainda não se desataram mas estão mais laços... 

sábado, 3 de março de 2012

Blogue seguinte

Palavra Tabu é o primeiro blogue seguinte de hoje...

Pára tempo pára

Mais uma semana que termina.
Hoje gostava que os dias desta semana e a própria semana tivessem sido um bocadinho maiores... ainda tantas indefinições... coisas que se resolvem de um lado e logo outras se "desresolvem" do outro...  e o tempo não pára, não estica... voa a uma rapidez deveras preocupante!!!!

Este fim-de-semana vai ser difícil desligar :-( muitas coisas para pensar, muitas coisas para resolver!

Enfim... será melhor a próxima semana!

quinta-feira, 1 de março de 2012

E Viva o Simplex!



Parece que o dia de hoje resolveu algumas situações pendentes. UFA... tiraram-me vários quilos de cima!
Um dos processos mais dificeís ainda não está definido mas também deu uns passinhos [pequeninos] no sentido de se definir... entretanto, entre mil outras coisas, continuo agarrada ao preenchimento de formulários, projectos, concursos e sei lá mais o quê...

De facto não consigo perceber o que significa a tão apregoada desburocratização do sistema... a burocracia que me cai nas mãos é infindável e a maior parte das vezes absurda, repetitiva e surreal...

E viva o simplex!